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[mk_page_title_box page_title=”Missões: Reducionismo ou Abrangência? ” page_subtitle=”Marcos Amado” section_height=”100″ bg_type=”color” font_size=”30″ title_letter_spacing=”1″ font_color=”#303030″ font_weight=”500″ underline=”false” padding=”12″ sub_font_size=”18″ sub_font_color=”#5b5b5b” sub_font_weight=”300″][mk_padding_divider size=”50″][mk_button corner_style=”rounded” size=”large” icon=”mk-moon-download” icon_anim=”side” url=”https://www.martureo.com.br/wp-content/uploads/2018/06/video_2_-_implicacoes_de_uma_definicao_mais_abrangente.pdf” align=”center” margin_bottom=”0″ margin_right=”0″ bg_color=”#00c6c9″]Faça o download do artigo. [/mk_button][mk_padding_divider size=”50″]

No primeiro vídeo mencionamos que em vez de uma definição reducionista, nesta série usaríamos uma definição mais ampla de missões. Vimos que essa definição mais ampla significa que quando estamos envolvidos em missões estamos sendo “testemunhas do Senhor Jesus Cristo e de todo o Seu ensinamento, em todo o mundo e em todas as esferas da sociedade”.

Se em uma definição reducionista o envolvimento missionário significa pregar o Evangelho, fazer discípulos e plantar igrejas, o que mais é necessário para realmente estarmos envolvidos em missões de uma maneira mais abrangente, que englobe os diferentes aspectos bíblicos?

Primeiramente precisamos reconhecer que uma das dificuldades que temos é que a definição evangélica tradicional de missões está baseada principalmente nas passagens do Novo Testamento que nós chamamos de “A Grande Comissão”. Mas e as demais partes da Bíblia? Elas não têm nada mais a dizer sobre o tema?

Já há alguns anos há uma grande polarização dentro do evangelicalismo brasileiro que coloca, de um lado, aqueles que são adeptos do que estamos chamando de uma definição reducionista, e, de outro, os defensores do que se tornou conhecido como Teologia da Missão Integral. Nessa polarização, o que se vê é um discurso permeado por uma dicotomia falsa, como se tivéssemos que escolher entre evangelizar ou nos preocuparmos com o sofrimento humano. O que se escuta nos bastidores da missiologia e do evangelicalismo brasileiro atual é que temos que optar entre uma missiologia que os detratores chamam de antropocêntrica ou uma missiologia cristocêntricas (que, supostamente, é a que acredita em uma definição reducionista).

Mas no coração de Deus, nos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos, na história da Igreja Primitiva, assim como na teologia e ações dos pais da Igreja não há essa dicotomia forjada.

Somente quando olhamos para toda a Bíblia e não somente para a Grande Comissão, e temos o sacrifício de Jesus na cruz como balizador de nossa missiologia, vamos, de fato, ver toda a igreja envolvida com o homem todo em todo o mundo.

Dessa maneira, iremos, ao mesmo tempo, discipular e nos preocupar com o órfão, a viúva e o estrangeiro. Ensinaremos a Palavra de Deus, mas também daremos atenção aos campos de refugiados do Iraque, da Síria, do Líbano, da Turquia, e em tantos outros lugares do mundo. Meditaremos profundamente na Palavra, dando grande importância à piedade cristã, mas também influenciaremos amplamente as discussões atuais em relação à biotecnologia, à nanotecnologia, à politica, à internet e às pesquisas com células tronco, fazendo com que a cosmovisão bíblica permeie e tenha o seu lugar no centro das discussões da nossa sociedade.

Eu vou evangelizar os não alcançados nos diferentes recônditos da terra, mas vou prestar atenção ao fenômeno da urbanização, já que os não alcançados estão vindo à nossa porta e estamos ignorando esse fato. Vou orar sem cessar, mas vou me preocupar com a singularidade de Cristo em um mundo pluralista. Estarei atento à minha espiritualidade pessoal, mas também vou pensar que faz parte da nossa missão o cuidado com a criação. Terei zelo pela ortodoxia bíblica, mas também vou me preocupar com o mundo ferido e dividido pelas doenças, pobrezas, guerras e pelas pessoas que precisam desesperadamente escutar que só existe reconciliação através da morte de Cristo na cruz. Vou plantar igrejas, mas vou participar da Missão de Deus de ver a cura das nações. Levarei em conta as nove marcas de uma igreja saudável, mas também vou me preocupar em deixar as marcas dos valores do Reino de Deus por qualquer lugar por onde eu passar, seja no Congresso Nacional, na Universidade de São Paulo, ou estabelecendo uma igreja em um grupo étnico não alcançado.

Se fizermos isso, não haverá necessidade de polarizações nem de dicotomias. Estaremos, de uma maneira completa, simplesmente sendo fiéis testemunhas do Senhor Jesus no Brasil e no mundo.

Terei zelo pela ortodoxia bíblica, mas também vou me preocupar

com o mundo ferido e dividido pelas doenças, pobrezas, guerras

e pelas pessoas que precisam desesperadamente escutar que

só existe reconciliação através da morte de Cristo na cruz.

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