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[mk_page_title_box page_title=”Rótulos e Etiquetas” page_subtitle=”Marcos Amado” section_height=”100″ bg_type=”color” font_size=”30″ title_letter_spacing=”1″ font_color=”#303030″ font_weight=”500″ underline=”false” padding=”12″ sub_font_size=”18″ sub_font_color=”#5b5b5b” sub_font_weight=”300″][mk_padding_divider size=”50″][mk_button corner_style=”rounded” size=”large” icon=”mk-moon-download” icon_anim=”side” url=”https://www.martureo.com.br/wp-content/uploads/2018/06/video_4_-_rotulos_e_etiquetas.pdf” align=”center” margin_bottom=”0″ margin_right=”0″ bg_color=”#00c6c9″]Faça o download do artigo. [/mk_button][mk_padding_divider size=”50″]

É possível que alguns tenham estranhando o título deste vídeo, principalmente considerando que o tema dessa série está relacionado às realidades que influenciam a missão no século XXI. Tentarei explicar-me.

O que era apenas um tema incipiente dentro do evangelicalismo brasileiro, mas que nos últimos anos acabou tornando-se uma realidade importante, está afetando a unidade da igreja e a nossa capacidade de sermos testemunhas do Senhor Jesus em todo o mundo e em todas as esferas da sociedade.

Estou referindo-me ao fato de estarmos sendo influenciados (às vezes com a participação de organizações estrangeiras, com grande capacidade de investimento financeiro e humano), por discussões que, por serem malconduzidas (e às vezes forâneas), criam rótulos, colocam etiquetas pejorativas em cristãos que são profundamente apaixonados pelo Senhor Jesus e produzem de forma fictícia pseudoelites que se consideram detentoras da “verdadeira ortodoxia evangélica”.

Quando lemos os novos livros que estão sendo lançados, vemos o que alguns destacados teólogos estão dizendo nas redes sociais e acompanhamos as pregações de pastores e líderes de grande destaque nacional, começamos a perceber que há uma quase exigência de que todos se submetam e se declarem simpáticos a certas ideologias, teologias e posicionamentos de personalidades históricas.

Se algum cristão ou organização cristã não se declara adepto do neo-calvinismo, da teologia reformada, do neo-pietismo, do sionismo, da teologia da missão integral e de tantos outros ‘movimentos’ relativamente organizados que têm aparecido, quase que imediatamente a pessoa ou organização é rotulada (ou etiquetada) de liberal, progressista, esquerdista, direitista, antissemita, inclusivista, defensor de um Evangelho antropocêntrico, entre outros muitos rótulos e etiquetas.

Tudo isso leva a um fato ainda mais preocupante. No nosso profundo desejo de não nos equivocarmos e deixar bem claro, de forma dogmática, qual é o verdadeiro Evangelho, acabamos apegando-nos a teologias e teólogos que séculos atrás foram extremamente importantes e mudaram o rumo da história, mas que não deveriam ser vistos como tendo a última palavra, pois também são teologias contextuais e teólogos que são frutos do seu tempo.

Martinho Lutero disse que “se você prega todos os aspectos do evangelho exceto os temas que lidam especificamente com as questões do seu tempo, definitivamente você não está pregando o evangelho.”

Creio que estamos correndo o risco de engessarmos o Evangelho e torna-lo irrelevante para o nosso tempo. Jesus Cristo é a resposta para a humanidade em todos os tempos. Mas as perguntas, em cada momento da história, mudam. E precisamos responder às perguntas de hoje para que possamos causar um profundo impacto na sociedade brasileira e no mundo.

O conhecido teólogo e missiólogo Lesslie Newbigin resume bem o dilema que nós, evangélicos brasileiros, estamos vivendo. Ele disse:

“A responsabilidade da igreja é declarar a cada geração o que é a fé… Isso é sempre um desafio novo a cada geração, pois pensamentos não são estáticos. As palavras através das quais a Igreja comunica sua mensagem em uma geração já terão seus significados modificados quando a próxima geração tiver crescido. Não há nenhuma declaração verbal que possa ser produzida que libere a igreja da sua responsabilidade de continuamente repensar e reafirmar sua mensagem… nenhum apelo [aos credos e confissões] pode alterar o fato de a Igreja ter de declarar a cada nova geração como ela interpreta a fé histórica, e como ela relaciona essa fé ao novo pensamento e experiência do seu tempo… nada pode tirar da Igreja a responsabilidade de declarar agora o que é a fé. É parte essencial de uma Igreja viva que ela seja capaz e esteja disposta a fazer isso.”

Isso não quer dizer que devemos negar, desconsiderar, nem sequer esquecer nossa rica história teológica. Significa apenas que, a partir dessa história, precisamos, continuamente, entender e pregar os aspectos do Evangelho que, como disse Lutero, “lidam especificamente com as questões” do nosso tempo. Somente assim seremos capazes de levar todo o Evangelho ao mundo todo.

“…criam rótulos, colocam etiquetas pejorativas em cristãos que são profundamente apaixonados pelo Senhor Jesus e produzem de forma fictícia pseudoelites que se consideram detentoras da “verdadeira ortodoxia evangélica”.”

Nenhum apelo [aos credos e confissões] pode alteraro fato de a Igreja ter de declarar a cada nova geração como ela interpreta a fé histórica, e como ela relaciona essa fé ao novo pensamento e experiência do seu tempo…nada pode tirar da Igreja a responsabilidade de declara agora o que é a fé.

“Se você prega todos os aspectos do evangelho exceto os temas que lidam especificamente com as questões do seu tempo, definitivamente você não está pregando o evangelho.”

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